Público
escreverá em bandeira com 8 mil m² que será dada ao Papa.
Bandeira será hasteada em julho, em Copacabana, durante a JMJ.
Bandeira será hasteada em julho, em Copacabana, durante a JMJ.
Manto
sagrado nos estádios de futebol, os bandeirões também serão parte da festa na
visita do Papa ao Rio de Janeiro.
Para saudar o pontífice em sua primeira missão internacional, 5,7 km de tecido
serão costurados para criar a bandeira de 8 mil m², com 1,2 milhão de
mensagens, que será a Francisco. A expectativa dos organizadores do ato é
entrar no Guinness Book, o livro dos recordes, como a maior bandeira coletiva
do mundo e a maior feita a um líder religioso.
A
idealizadora do bandeirão foi a ONG Cia de Artes e Afetividade. Um dos
integrantes do grupo, o antropólogo Bruno dos Santos, 32 anos, vai percorrer
300 locais, entre igrejas, colégios e praças para recolher as assinaturas, que
juntas vão formar o rosto do Papa.
A
homenagem será hasteada por alpinistas em Copacabana, primeiro ponto de
encontro de Francisco na Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28
de julho.
“As
mensagens vão formar o desenho do Papa acenando. A bandeira tem 1,40m de altura
e é composta por 57 rolos, de 100 metros de comprimentos cada, e pesa entre 600
e 700 quilos. O nosso objetivo é tocar as pessoas, para que elas escrevam
aquilo o que elas pensam de melhor. Queremos surpreender, espero que ele sinta
uma emoção tremenda quando avistar a bandeira e que a leve para o Museu do
Vaticano”, diz Bruno.
Todo
o processo de confecção é filmado e fotografado. O material vai render um
documentário e um livro que também serão entregues ao Papa.
Peregrinação da bandeira
A peregrinação da bandeira começou em 23 de abril, Dia de São Jorge, na igreja do Santo Guerreiro, em Quintino, no Subúrbio do Rio. Em 12 horas, foram escritas mais de oito mil mensagens. Os dizeres variam de “Deus estenda suas mãos no Brasil” até “Jesus, proteja a minha sogra”. Neste sábado (4) e domingo (5), o bandeirão vai circular pelas paróquias de Bangu, na Zona Oeste do Rio.
A peregrinação da bandeira começou em 23 de abril, Dia de São Jorge, na igreja do Santo Guerreiro, em Quintino, no Subúrbio do Rio. Em 12 horas, foram escritas mais de oito mil mensagens. Os dizeres variam de “Deus estenda suas mãos no Brasil” até “Jesus, proteja a minha sogra”. Neste sábado (4) e domingo (5), o bandeirão vai circular pelas paróquias de Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Por
falta de verba, Bruno diz que a bandeira não vai percorrer outros estados. A
alternativa criada por ele para que pessoas de outras cidades e países mandem
seu recado ao Papa é através da internet. O texto de até 200 caracteres pode
ser enviado pelo Twitter, utilizando a hashtag #bandeiraodopapa, ou pela página
criada no Facebook, intitulada “A Grande Imagem de Francisco”.
Para
ajudar na compra de pano e no transporte da bandeira, a ONG vai pedir uma
contribuição de R$ 7, nas mensagens enviadas via web.
“Ainda
não conseguimos patrocínio. É um custo alto que temos com a compra de canetas,
panos, costuras, design, e transporte”, observa Bruno.
enviado por Gabriel Moura
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